terça-feira, 6 de setembro de 2016

Desenvolvimento embrionário

O desenvolvimento embrionário de aves e de repteis é semelhante, ocorrendo fora do corpo materno e no ambiente aéreo. As Aves e os Répteis são animais com desenvolvimento direto e cujo embrião se desenvolve no interior de um ovo terrestre de casca rígida que os protege do ressecamento. Embriões de aves e de repteis desenvolvem quatro conjuntos de membrana extra-embrionários, denominados anexos embrionários, cujas funções são a proteção, a respiração, a obtenção de nutrientes do vitelo e o armazenamento de excreções. 
Em aves e em repteis a fecundação é interna. Durante a cópula, o macho introduz os espermatozoides na fêmea através da cloaca, uma abertura comum aos sistemas digestório e urogenital. Os espermatozoides deslocam-se no muco que recobre os condutos internos da fêmea, podendo fecundar um ou mais óvulos, logo que estes são liberados dos ovários. O zigoto dos ovários de aves e repteis é telolécito, com enorme quantidade de vitelo, suficiente para alimentar o embrião durante todo o desenvolvimento. No ovo da galinha, o vitelo corresponde à gema. 

Tendo ou não ocorrido fecundação, durante o deslocamento do óvulo entre o ovário e a cloaca vai ocorrendo o recobrimento da gema por albume, uma secreção aquoso rica em albumina produzida pelas células da parede do oviducto, o canal que conduz os ovos. Se ocorrer fecundação, a segmentação do blastodisco inicia-se já na parte superior do oviduto. A medida que o ovo percorre o oviduto, a segmentação progride, por ocasião da postura, cerca de 24 horas após a ovulação, o embrião já se encontra em estágio de blástula.

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